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A Renovação Carismática Católica (RCC) surge em Maringá no final da década de 1970.

Segundo Dom Jaime Luiz Coelho, as primeiras manifestações da RCC na cidade remontam ao ano de 1979. A sua origem vem de várias fontes distintas: alguns conheceram a experiência da renovação em Campinas; outras fontes vieram de Presidente Prudente, de Terra Rica e de Curitiba.

Dessas manifestações todas se concretizaram inicialmente em 3 Grupos de Oração (G.O.): Um deles (o primeiro) com um pessoal que trabalhava e estudava na UEM (vindos de Curitiba e Presidente Prudente) e fundaram um grupo na capela das irmãs paulinas no mês de agosto ou setembro de 1979. Pouco mais tarde outro grupo surgiu por influência de pessoas vindas de Terra Rica e que fundaram um grupo de oração na Catedral. Outro grupo começou na Paróquia Divino Espírito Santo onde já existia o grupo de jovens AJUDES; eles tiveram a experiência com a RCC em Campinas e posteriormente em Terra Rica e fundaram o G.O. em paralelo ao grupo de jovens. Com o tempo começou a haver interação entre esses grupos por força das próprias necessidades e da pouca experiência de todos.

Existem também outras fontes menos conhecidas, mas que deram origem a grupos de oração na Vila Morangueirinha e em Paiçandu, por certo provenientes também da experiência de Campinas. Houve ainda algumas pessoas que tiveram experiência em Adamantina (SP).

 O mais conhecido inicialmente foi aquele grupo das irmãs paulinas, pois foi a partir dele que houve os contatos com a hierarquia da Igreja e também as primeiras dificuldades que fazem parte da história da RCC de Maringá. O fato comum a toda RCC é que ela é um movimento de leigos, nascido no meio dos leigos e apresentava uma grande novidade para a Igreja que estava começando a experimentar as transformações oriundas do Concílio Vaticano II.

A manifestação dos dons do Espírito aliado à grande novidade que ela representava fez com que se formasse grande resistência por parte do clero. Também por conta da nossa inexperiência e falta de maturidade na Fé e no diálogo para com o clero.

Outro acontecimento de grande importância se dá com o grupo de oração da capela das irmãs paulinas. Com o tempo ele começou a atrair grandes lideranças da cidade e também alguns evangélicos começaram a se interessar e participar do grupo, o que era meio comum acontecer nos primórdios da RCC no Brasil. Essa experiência ecumênica teve duas consequências: alguns participantes se desligaram do grupo por permanecerem fiéis à Igreja. O grupo restante foi se afastando e continuaram como grupo sem estar ligado a alguma igreja. O fato de alguns líderes terem com eles se afastado gerou um constrangimento para o início da RCC na arquidiocese de Maringá.

Os outros dois grupos, Canaã e Ajudes, eram compostos em sua maioria por jovens. A forte experiência com os dons espirituais contribui com algumas atitudes que ajudaram a acirrar os ânimos com o clero. Esses fatos não impediram que fossem surgindo novos grupos em toda a cidade de Maringá e já em algumas cidades vizinhas. Com o tempo as atividades da nascente RCC de Maringá começam a ser focadas na Paróquia São José, na Vila Operária. Lá aconteciam os principais eventos: os seminários de Vida no Espírito e as famosas Tardes de Louvor.

Vale lembrar ainda um fato que marcou a nossa história. Quando já estávamos dando passos bem mais arrojados como o Cristo Show em plena praça pública (em frente à rodoviária) surge mudanças na Paróquia São José e fomos “convidados” a nos retirarmos de lá. Nessa época ainda havia poucos grupos em Maringá. Com a não permissão para o uso da Igreja São José ocorreu fenômeno bem curioso; logo começaram a surgir grupos em várias partes da cidade, em casas, salões paroquiais, colégios, locais públicos, etc. Foi a grande explosão na RCC em Maringá. De 5 grupos que haviam até então, em pouco tempo já passavam de 20.

Também começam a surgir os primeiros passos de organização institucional da RCC com as primeiras equipes de serviço, eventos de grande porte no dia de Pentecostes (enquanto foi permitido). O principal deles aconteceu em 1993, no Estádio Willie Davids completamente lotado e com a presença do Padre Jonas Abib. Quando todos pensavam que esse Pentecostes abriria definitivamente as portas ocorreu exatamente um fechamento. Este episódio serve bem para ilustrar como foi complicada a história da Renovação em Maringá.

Um aspecto precisa ser posto em relevo: a presença maciça dos jovens nos grupos de oração. Esta sempre foi uma marca registrada de nossa caminhada. Ao ser fundado, o Grupo de Oração da Igreja São José, que era chamado então de Grupo Mãe, a intenção é que ele se destinasse a atrair os adultos para a RCC. Em pouco tempo, no entanto, lá estavam os jovens colocando fogo no grupo que era para os adultos.

Também é marcante na Renovação em Maringá o trabalho de evangelização na Universidade Estadual de Maringá (UEM), por sua singularidade e por de certa forma nos ligar à fonte desse renascimento espiritual em Duquesne (EUA). Nascido em baixo de uma árvore em frente ao Bloco 5 em pouco tempo se tornou uma experiência evangelizadora que ajudou a espalhar essa vivência espiritual para outras regiões de onde vinham os universitários da UEM.

Igualmente digno de nota foi o trabalho de formação antes mesmo que a RCC nacional começasse a trabalhar nisso. O único horário disponível e capaz de atender aos interesses de todos era domingo de manhã, das 7 às 9 horas. Já na primeira turma contávamos com mais de 60 pessoas (a maioria absoluta de jovens); em pouco tempo já estávamos com uma segunda turma o que elevou o total a mais de 100 pessoas. E o público era fiel, mesmo nos dias de inverno, frio ou chuvoso. Foi este um trabalho bastante frutuoso e que ajudou a consolidar as novas lideranças. Em pouco tempo víamos os nossos jovens líderes ocupando trabalhos de evangelização no Paraná e, vários deles, em nível nacional.

Com o tempo os membros da RCC/Maringá foram amadurecendo, buscando formação, pessoas com um profundo amor pela Igreja e desejosas de vê-la cada vez mais mergulhada numa experiência do Amor de Deus e que precisávamos do apoio e orientação do clero. Com isto, o clero foi acolhendo com grande zelo o nosso Movimento e hoje em dia, caminhamos em comunhão, apoiando a Igreja Particular de Maringá e sendo sempre apoiados por ela.

Nada de orgulho para nós nessa breve história. Apenas registrar as maravilhas que Deus pode fazer com pessoas que não confiam em si, mas se colocam nas mãos de Deus. Ele sim pode fazer tudo quando encontra corações abertos e disponíveis à ação do Espírito Santo.

Hoje vivemos um momento de graça, caminhamos conforme o sopro do Espírito Santo, sendo capacitados e guiados para que a Cultura de Pentecostes seja propagada a todos os povos.

Nossa Missão é “Evangelizar através de um renovado ardor missionário, a partir da experiência do Batismo no Espírito Santo, para fazer discípulos de nosso Senhor Jesus Cristo”.

Levando em nosso caminhar com Jesus, a visão de que devemos “Tornar o Espírito Santo mais conhecido, amado e adorado, difundindo a espiritualidade e a Cultura de Pentecostes a partir do Grupo de Oração”.

A Ele seja sempre o Louvor, a Honra e a Glória pelos séculos sem fim. Amém!

Institucional

Fonte: Documentação Interna